30.12.07
29.12.07
Um espaço sobre não podermos adiar decisões
Não posso adiar o amor para outro século
Não posso adiar este abraço
Não posso adiar
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28.12.07
Beijos famosos. Um espaço.
Henri Cartier Bresson
Stefano Montesi
(...)
Com a minha língua rodeio mundos e mundos.
(...)
A felicidade (que todos aqueles que me ouvem, homens ou mulheres, vão hoje mesmo procurá-la).
Walt Whitman
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27.12.07
Espaço sobre a inquestionável beleza.
[...]
A beleza é uma forma de génio...
diria mesmo que é mais sublime que o génio por não precisar de qualquer explicação.
É um dos grandes factos do mundo, como a luz do sol,
ou a primavera, ou o reflexo nas escuras águas dessa concha de prata a que chamamos lua.
É inquestionável.
[...]
Oscar Wilde
Apetece-me dizer sobre este e este blog.
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26.12.07
21.12.07
Espaço : A minha mensagem de Natal.
Nan Goldin
Minha mãe cozinhava
exactamente: arroz, feijão, molho de batatinhas.
Mas cantava.
Adélia Prado
Hoje dedico este post especialmente àqueles cujos actos revelam disponibilidade e generosidade.
Um sincero Bom Natal a todos e até daqui a uns dias!
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20.12.07
Clarice Lispector, um espaço comum.
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18.12.07
Sobre regressos : o teu espaço comovente.
Sophie Gotti
O teu rosto é tão diferente
tão comovente molhado de
lágrimas e pronto a rebentar
de riso.
Blaise Cendrars
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17.12.07
Outro espaço sobre o Natal...
O verdadeiro presente é tornarmo-nos presentes.
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16.12.07
Sempre inacabados, um espaço a renovar
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
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15.12.07
Tu espacio : porque...
Sophie Thouvenin
porque eres mía
porque no eres mía
porque te miro y muero
y peor que muero
si no te miro amor
si no te miro
Mario Benedetti
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Espaço : emergência!
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
Mário Quintana
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12.12.07
Space. Private relationships.
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Os mesmos critérios, um espaço de perigo.
?
Ultimamente, fico com a sensação de que as embalagens de Natal são consideradas mais importantes que as próprias lembranças.
Como se preferíssemos a aparência. Como se escolhêssemos a casca em vez do conteúdo, o exterior em detrimento do interior, o aspecto em vez do real.
Provavelmente sou questionado por esta época porque gosto dos seus gestos e dos seus significados.
Provavelmente o que me assusta - de facto - não é a forma como vemos os presentes e os embrulhos mas, pensar que muitas vezes olhamos para as pessoas com os mesmos critérios.
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10.12.07
Um espaço de repouso
as árvores estavam nuas
uma tarde a nuvem de pássaros
exaustos
poisou sobre os ramos.
Pareciam ter regressado as folhas
baloiçando ao vento.
Tonino Guerra
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9.12.07
Espaço : aprendemos e aprendemos...
?
Após um tempo,
Aprendemos a diferença subtil
Entre segurar uma mão
E acorrentar uma alma,
E aprendemos
Que o amor não significa deitar-se
E uma companhia não significa segurança
E começamos a aprender...
Que os beijos não são contratos
E os presentes não são promessas
E começamos a aceitar as derrotas
De cabeça levantada e os olhos abertos
Aprendemos a construir
Todos os seus caminhos de hoje,
Porque a terra amanhã
É demasiado incerta para planos...
E os futuros têm um forma de ficarem
Pela metade.
E depois de um tempo
Aprendemos que se for demasiado,
Até um calorzinho do sol queima.
Assim plantamos nosso próprio jardim
E decoramos nossa própria alma,
Em vez de esperarmos que alguém nos traga flores.
E aprendemos que realmente podemos aguentar,
Que somos realmente fortes,
Que valemos realmente a pena,
E aprendemos e aprendemos...
E em cada dia aprendemos.
Jorge Luís Borges
Continuo a pensar que o grande caminho é o outro, no entanto, acredito mesmo que deve persistir a consciência de que não podemos deixar de plantar o nosso próprio jardim.
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7.12.07
Escuto o mar, o teu espaço claro
Si Huy
Nadav Kander
As árvores vinham ao limite da estrada
beber a água que das nossas mãos escorria.
Paulo Jorge Miranda
... como o suave sussurro [também do mar] que nos desperta para a manhã clara e sempre nova. Que nos dá os bons dias e umas tantas outras preciosas palavras que guardo em vez de proclamar.
... a todos que por aqui!
:)
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6.12.07
5.12.07
Entre os olhos e o mar, um espaço...
um ruído murado
demorado
pegada social em contraluz
Dentro d'água
o barco fruto das mãos
amadurecido, habitado
rema na maré
a favor… contra… a favor… contra…
avança…
Já vai longe o homem sozinho
parece pequeno daqui
imerso no ar da grande procura
Em mais uma partida dos sentidos
sobreviveremos até amanhã
na esperança de outro verso
que não virá…
Na sinfonia coragem de cada passo
imensifica-se este homem…
e recomeça !
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2.12.07
Um espaço para começos.
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