Si Huy
Nadav Kander
As árvores vinham ao limite da estrada
beber a água que das nossas mãos escorria.
Caminhar até mim é ir até onde?
Encosto o ouvido ao teu seio
escuto o mar.
Paulo Jorge Miranda
... como o suave sussurro [também do mar] que nos desperta para a manhã clara e sempre nova. Que nos dá os bons dias e umas tantas outras preciosas palavras que guardo em vez de proclamar.
... a todos que por aqui!
:)
8 comentários:
muito bonito
A vida está em momentos pequenos e tão marcantes como estes...
e já cega por toda esta claridade,
regresso outra vez outra vez
e outra vez a estas sílabas acesas pelo teu rasto, ó extraordinário cometa.
comovente a primeira frase ... bela a imagem da ginkgo biloba
"caminhar até mim é ir até onde?"
obrigada pelo verso ( e pelo inteiro belo post )
espaço claro o teu.
macio e claro como nuvem
que dança e viaja.................
maria, ainda bem que gostaste. és sempre bem-vinda.
chloé e que se multipliquem, não?
margarida, são excessivas as tuas palavras. obrigado na mesma. :)
petroy, tenho-me me apercebido da tua veia paisagista (ou botânica)...
gosto muito de ginkgos. da sua ancestralidade e poder.
dora, bonito ressaltares esse verso. pelo menos, para mim, parece-me ser a chave do poema. o que o leva mais longe e em mais direcções. obrigado eu. :)
un dress, dia a dia. à procura. :)
também tu falaste de claridade há bem pouco tempo...
guardei a frase no la double vie de veronique ( com rasto para ti, claro ). Espero que não te importes. Obrigada por ela outra vez :)
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