Pencik
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas.
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio.
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação.
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
9 comentários:
magnifico, séneca e ramos rosa! diria, antitéticas, as palavras. e daí...
no entanto...creio que temos sempre esperança mesmo sabendo de que pouco vale...
um 2008, não pior que 2007. melhor, muito melhor, se possível.
um abraço:)
musalia, não tinha reparado na ligação (ou desligação) que podia haver entre posts. a verdade é que não tinha essa intenção. a origem que me fez colocá-los é muito diferente.
curiosa e interessante a tua leitura. :)
2008 para a frente!
gosto de te ler nestes últimos dias.
bj.
um dos meus poemas favoritos (:
Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.
O que adia corre o risco de se esfumar no tempo.. Um novo ano cheio de realizações e sorrisos!
muitos espaços em 2008 por onde voar
afinal o universo é imenso
um abraço
Caminhemos pelo sonho com a urgência do AMOR que não pode nem deve ser adiado.
Que sejam muito felizes todos os momentos do novo ano. Eu cá estarei para te seguir o rasto.
não se adie....ande-se....ame-se.... sempreeeeeeeee
( obrigada por partilhares a sabedoria funda... não podemos adiar )
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