26.4.09

Um espaço mínimo



?
Mathilde Dupont-Nivet


No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

Cecília Meireles

4 comentários:

Semente disse...

Que bonita partilha.

... cada um de nós tem, pelo menos, uma asa. Mesmo que escondida, ela existe.

Nesse espaço entre o jardim e o sem-fim, pode ser que se encontre a felicidade

Deixo pontas soltas de voos feitos em borboletas azuis*

Dalaila disse...

o mínimo no máximo atíngivel!

~pi disse...

~ vvvvvvvvvvvvv ~~~~


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starfish disse...

tão bonito