Ira Bordo
Graham Jones
dá-me um lugar onde possa reclinar a cabeça
um colo onde possa adormecer
e te saiba por perto
dá-me mãos inteiras de chuva
os lírios que a manhã me trouxe aos olhos
uma única razão para o dilúvio
e eu dar-te-ei um verso
do tamanho de uma casa
José Rui Teixeira
8.1.08
O teu espaço por um verso.
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6 comentários:
Como conseguem as palavras ser tão grandes e fortes, tão frágeis e delicadas?
Como é bom habitar e descobrir esse(s) verso(s)...
ConStruídO
g
o
t
a
a
g
o
t
a
:)
e assim te li....
nesses versos,
depois da mão
...
aprende o canto inventa a carne
e despe-a por fim em vermelhas febres
antes que o vinho azede ao longe e seja tarde
( o meu espaço para descansar(es) )
Partilhar um momento, testemunhar em cumplicidade um gesto, ser um aconchego... são necessidades vitais!
Que bonitas palavras que trouxeste!
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