Philip Toledano
Sometimes, when we're talking
my dad stop, and sigh,
and close his eyes.
It's then I know, that he knows.
About my mum.
About everything.
Days with My Father
29.8.08
Space : days with my father
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28.8.08
Os líquidos no espaço
Caminhasse eu porém e seguiria
Daniel Faria
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27.8.08
Um amigo é um espaço que nos salva.
Num daqueles dias de outono, em que nos queima a vermelha labareda das folhas, um amigo pedia que lhe contasse uma história. "Salva-me a vida, conta-me uma história". E eu recordei aquela mulher das Mil e Uma Noites, que encadeava, com doçura e desespero, uma história na outra, pois só a história infinita nos permite escapar à maldição da morte.
Um amigo é uma história que nos salva.
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25.8.08
O espaço : "tu" ou "estás aqui"
Publicada por Cometa 2000 2 comentários
21.8.08
Espaço : de tantas formas de arder...
Na verdade pouco interessam os porquês.
Uma casa que se destrói pela fúria de um tornado violento, um barco seguro que se afunda numa inesperada tempestade, certas doenças que nunca tínhamos ouvido falar, às vezes a morte.
Coisas que não dominamos, acontecimentos que nos escapam e não dependem de nós. Que nos ultrapassam mas que mesmo assim tentamos perceber.
Enfim, a natureza impede-nos de compreender tudo e, de facto, a maior parte das vezes não é necessário fazê-lo. A vida não tem um livro de explicações, nem tem de estar sempre sob nosso controle.
Aliás, mesmo que tentemos, ela não deixa.
Não quero dizer com isto que a maior parte do que sucede não carece de avaliação e mudança. Precisa. Mas não é disso que quero falar. É do que tentamos justificar sendo injustificável. Do que apenas é e acontece.
De novo, como há quem diga, pouco interessam os porquês mas os para quês.
O que vale e faz seguir é o sentido que damos às coisas, as suas posteriores "significações", o que descobrimos de positivo e o sumo que lhes conseguimos retirar.
Imediato? Não. Pelo menos para mim. A quente não vemos nada. O trajecto é normalmente longo e longo e muito longo.
Talvez o caminho todo. Às vezes claro, às vezes escuro, às vezes aprendemos e fica, outras vezes aprendemos e desaprendemos o aprendido e temos de aprender outra vez.
Pois, nunca nos disseram que "isto" era sempre em frente e que era tudo fácil.
Mas ainda bem. Ou melhor - digo - quase sempre ainda bem.
Continuam a ser grandes tabus da nossa contemporaneidade o sofrimento e a morte. Queremos tudo light ou açucarado. Por isto quis escrever. Eu que apesar de tantas palavras estou longe e vejo pouco.
Bem-hajam!
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