?
Pensou então
no outro
De como serviriam no seu pêlo rente,
no seu olhar de trespassar prisões,
de rasgar barras,
ou na sua cabeça tão perfeita,
de orelhas muito breves,
mas capazes
de ouvir a mais fugaz
das mais serpentes
- como lhe serviriam
essas asas
Voar pelo céu todo
e ser mais que
feliz
Ana Luísa Amaral
Sempre me questiono:
porquê?
Sempre me questiono:
porque não nos basta sermos só nós?
18.1.08
Espaço sobre a arte de ser felino.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Di(vi)nal
porque na maior parte das vezes as pessoas não se conhecem..... e então têm que ser mais alguma coisa....
Divinal
Muita arte nesta composição fotográfica. Muita ciência nestas tuas questões.
Na ausência de respostas permaneço a imaginar-lhe o som, os sons.
em permanente reinvenção :)
só nós sós
morreríamos de excesso
sem nós só nós somos nada
partícula de pó deserto
não se aguenta o espelho...
Porque é comunicando com o exterior que nos conhecemos, que conhecemos as nossas fronteiras, que nos reconhecemos como individuais e que nos identificamos. E há alguma coisa melhor do que depois de nos conhecermos a nós, por esses caminhos do outro e do resto, de pensarmos no outro?
Enviar um comentário