Não muita vez nos vemos, mas, se poucos
amigos há para falar
dos quais me sirvo de relâmpagos, de todos
é ele o que melhor vai com a minha fome.
Luís Miguel Nava
É possivelmente dos versos mais iluminados que tenho visitado ultimamente.
Em jeito de manifesto, levem-no...
Este post não é só meu!
6 comentários:
que bonito isto! acho que vou guardar pa mim este poema.
bjos
Kerubina
:)
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa
bonito, mesmo! verdadeiro. tem-se fome, tem-se sede mas não se morre. abraça-se.
(...a entrar em bicos de pés, a colar à pele cada palavra, sem muita pressa...)
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lindo! vou levar...
bjos
e como um relâmpago me tocou, leve-o comigo para matar a fome.
estas palavras são mesmo uma estrondosa clareira...*
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