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Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina
A selecção de fotografias não é exactamente "ao meu estilo" mas, neste momento, agrada-me a diferença.
Já o texto, considero uma preciosidade... entrar no amor como em casa ou no amor como casa ou em casa com amor ou...
12 comentários:
Bellisima!
poema.sopro
acho que estas fotos estão muito bem aqui :)
e o texto é lindo.
Adoro este poema, desde sempre :)
Gosto das fotos (mesmo não sendo exactamente ao teu estilo) e quanto ao texto... precioso mesmo...
Não sei comentar palavras tão simples e ao mesmo tempo tão avassaladoras.
Beijinho*
É precioso! É mesmo uma simplicidade, logo torna-se brilhante!
acho que se entra no amor quando se sente entrar em casa. e a casa pode ser uma mão, um olhar, um corpo...
Entrar aqui e respirar é algo tremendamente reconfortante... que bom ter a oportunidade de regressar a esta casa!
Tudo de muito bom gosto por aqui.
Um abraço.
o poema é lindo!
os estilos... dependem dos dias, não?
uau, uau e uau.
OBRIGADA por esta partilha.
@-,-'-
já nem preciso de transcrever a frase que tanto me tocou... fizeste-o por mim....
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