14.3.07

esperança: um espaço verdadeiro



Contemplar o céu, as nuvens, a lua e as estrelas tranquiliza-me e devolve-me a esperança, isto não é, certamente, imaginação. A Natureza torna-me humilde e prepara-me para suportar com valentia todos os golpes.
...
Enquanto isto existir e eu possa ser sensível a isto - a este sol radiante, a este céu sem nuvens - não posso estar triste.

Anne Frank In "Diário de Anne Frank"

Asfalto e betão. Tempo dos grandes espaços urbanos. Quase cobertos pelos prédios e pelas suas alturas. Se gosto, não me basta.
Vivermos aprisionados pelas sombras dos edifícios que se agigantam ante nós. Caminhantes tantas vezes de cabeça baixa ou levantada só em vaidade. Cinzentos.
Nessa característica do Homem ocidental moderno - desesperançado, inseguro e dominado pelo medo - que tantas vezes não consegue ver a imensidão do céu.
No meio de Amesterdão, no esconderijo, através de uma pequena janela, Anne Frank conseguia ver mais alto e muito longe.
Essa é uma das suas grandes lições para quem no cimento das cidades também se encontra cativo. Tantas vezes eu!
Olho lá para fora e descobre-se o azul intenso. A natureza única e sempre autêntica. Que me penetra o peito. Que empurra o sorriso. Bom Dia!

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