Thomas Janowitz
Por entre as rochas um rapaz, nas mãos levando uma balança, avança em direcção ao mar. Vai procurar pesá-lo. Num dos pratos, o mar há-de revolver-se, debater-se, rebentar, há-de trazer à superfície a força das entranhas e atrair o céu, há-de-o fazer precipitar-se até com ele se confundir, e as próprias rochas através das quais o rapaz segue hão-de pesar no prato ferozmente. Imperturbável, o rapaz colocará no outro prato o seu sorriso.
Luís Miguel Nava
Por entre as rochas um rapaz, nas mãos levando uma balança, avança em direcção ao mar. Vai procurar pesá-lo. Num dos pratos, o mar há-de revolver-se, debater-se, rebentar, há-de trazer à superfície a força das entranhas e atrair o céu, há-de-o fazer precipitar-se até com ele se confundir, e as próprias rochas através das quais o rapaz segue hão-de pesar no prato ferozmente. Imperturbável, o rapaz colocará no outro prato o seu sorriso.
Luís Miguel Nava
:)
6 comentários:
e o céu abrirá a noite e o céu se aquietará. perante o sorriso do menino...
:)
a crepitar estrelas
:) ***
As coisas mais incriveis conseguem-se com um sorriso puro, quem resiste a um sorriso assim de qualquer criança? De qualquer menino cheio de fé?
.
fica-te bem, o nava.
.
agora,
agora,
choraria...
de mar nos olhos
e sorriso na boca.
*obrigada por (mais) "isto"..
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