26.4.07

o espaço das mãos preenchido



Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.

Sophia de Mello Breyner Andresen In Poesia I

7 comentários:

ana... disse...

é maravilhosa a forma como sophia nos faz renascer em cada linha.

magarça disse...

É um dos meus poemas preferidos de Sophia. E a imagem que o acompanha é também tão bonita.. de quem é?

tsiwari disse...

seremos sempre Fénix(es), enquanto quisermos.

obrigado pela visita. volta sempre...

abraço

Anónimo disse...

Sophia e as suas dansas de sonhos. :) Lindas.

Cometa 2000 disse...

A escrita de Sophia é realmente uma escrita de que gosto muito.

Margaça, a imagem encontrei-a num blog que não consigo encontrar de novo. Um dia destes descubro-o outra vez. Lembro-me que na altura não consegui perceber de quem era o desenho. Pena...

Inês disse...

este desenho é de uma fragilidade comovente...*
e as palavras da Sophia de M.B. são o que são... a enorme força que só nasce da verdadeira fragilidade...*

starfish disse...

não conhecia este poema de sophia e amei, obrigada