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A multidão externa a nós que nos enche de solicitações desde que acordamos até ao fim do dia e que se compõe por gente, muita gente que nos incapacita de encontrar o fundamental. Que se coloca à nossa frente apresentando modelos estéreis, convidando ao excessivo e incontrolado consumo. Dizendo-nos que devemos ser “assim ou assado” e, acima de tudo, ricos, bonitos, inteligentes e claramente bem sucedidos.
E a interna que temos dentro de nós. A mais subtil que torna ainda maior a nossa cegueira. O mundo dos impulsos fáceis e indolores, porque “hoje sim e amanhã não", dos desejos rápidos que excluem o tempo e o permanecer. Que nos retira o critério e vai tornando cada vez mais míopes para ver mais longe e mais fundo. Que nos faz ter o “apetitezinho” de sermos apenas ricos, bonitos, inteligentes e claramente bem sucedidos.
Esta multidão (acho eu) deve desaparecer...
6 comentários:
e quando a multidão interna desaparece, já pouco reparamos na que anda à nossa volta, lá fora...***
Fizeste-me pensar...
[ E eu estou oficialmente viciada no rasto destes cometas. :) ]
Ver a floresta...
ou as árvores.
é como a televisão, existe um botão para tudo. on-off. depende só de nós.
não deixa-los aqui a planar cegos nas suas vidas perfeitas, deixa-los aqui a mostrar-nos todos os dias ou durante um segundo aquilo que não somos, aquilo que não queremos ser. a mal ou a bem, nos momentos dolentes que nos atravessam, eles cegamente hão de nos salvar... deixa-los aqui
inês, ou então, passamos a reparar melhor na externa e a fazer melhor as nossas escolhas.
vanessa, obrigado. vou já já à dança dos erros. :)
abbie, gosto de árvores e dos seus nomes: faia, jacarandá, sobreiro, ...
teresa, assim parece fácil...
:)
ana, quero ficar também. muitas vezes sou eu também a multidão para outros. bom fim de semana. :)
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